Edificações e transporte são responsáveis por significativo consumo de energia, com consequente impacto na emissão de gases de efeito estufa (GEE). Assim, apoiado na discussão sobre transição energética, uso de energias renováveis e de Sistemas Híbridos de Energia Renovável (SHER), este artigo desenvolve uma metodologia para permitir que grandes consumidores institucionais possam reduzir seu consumo de combustíveis fósseis (pela eletrificação e/ou utilização do etanol em veículos) e diminuir a intensidade carbônica do uso de eletricidade (por meio de geração própria de eletricidade fotovoltaica). A metodologia foi desenvolvida em função do tipo de dados que grandes consumidores institucionais informam ao programa A3P do Ministério do Meio Ambiente, e foi aplicada para o caso do Senado Federal brasileiro. Como resultados, as alternativas aqui propostas proporcionariam redução significativa de emissão de GEE do Senado (entre 16% e 20,3%) e teriam um tempo de payback relativamente rápido (entre 30 e 45 meses), o que demonstra não só sua viabilidade, como também suas vantagens ambientais, sociais e econômicas. Esses resultados se constituem em interessante caso que poderia ajudar a viabilizar e acelerar as mudanças institucionais necessárias para avançar na transição para uma economia de baixo carbono.
Palavras-chave: Veículos elétricos. Etanol. Energia fotovoltaica. Gases de efeito estufa. Sistemas Híbridos de Energia Renovável.




