Professor do IG vê “cenário bastante trágico para as populações indígenas”
O professor Vicente Eudes Lemos Alves, do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, ressalva que não é um estudioso da questão indígena, embora coordene um projeto de extensão junto à população Guarani da aldeia Rio Silveira, em Bertioga – ali vivem cerca de 500 indígenas da etnia Mbya, sendo que as outras duas ramificações, Nhandeva e Kaiowá, estão concentradas especialmente no Mato Grosso do Sul. A sua área de pesquisa, contudo, envolve o agronegócio e a expansão da fronteira agrícola, bem como seus impactos nas populações agroextrativistas – indígenas, quilombolas, geraizeiros –, autorizando-o a opinar sobre as medidas anunciadas pelo governo Bolsonaro logo no dia da posse e que apontam para um desmonte da Funai.
Leia a matéria de Luiz Sugimoto no Jornal da Unicamp.