Quando a missão Cassini-Huygens partiu do Cabo Canaveral nos Estados Unidos em 1997, não se imaginava quão revolucionária seria sua viagem interplanetária. Foram sete anos até que a missão chegasse a seu destino: Cassini entrou na órbita de Saturno e a sonda Huygens pousou em Titã, a maior lua do planeta gasoso. A partir daí e até a desintegração do orbitador em 2017, uma grande quantidade de dados foi coletada. Muitos deles estão em análise e, pelo que se espera, serão anos e anos de estudos.
É nesse contexto que o docente do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, Alvaro Penteado Crósta, vai desembarcar no início de novembro para um estágio de seis meses no Jet Propulsion Laboratory (JPL). O laboratório, localizado em Pasadena, na Califórnia, é o principal centro de pesquisa da Nasa e no qual se concentram estudos de geologia planetária. Crósta, que também se dedica ao estudo da formação de crateras através de impactos meteoríticos, vai estudar tais processos na lua Titã através de análise de dados coletados na missão Cassini-Huygens. O satélite é a segunda maior lua do Sistema Solar e tem quase o mesmo tamanho de Marte. O convite surgiu após uma conversa com a brasileira Rosaly Lopes, pesquisadora sênior do JPL e uma das mais importantes cientistas do mundo na área de ciências planetárias.
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